Nesta quinta-feira, 28 de setembro, o Ministério das Cidades emitiu uma portaria que isenta os beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do pagamento de prestações de imóveis adquiridos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
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Essa medida se aplica aos contratos celebrados nas modalidades subsidiadas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
A isenção foi estabelecida na portaria publicada pelo governo, que define os limites de renda e a contribuição financeira dos beneficiários para a quitação dos contratos do programa (veja mais detalhes das mudanças abaixo).
Anteriormente, na Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, destinada a famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640, as famílias beneficiadas eram responsáveis por uma pequena porcentagem do valor do imóvel financiado. Em alguns casos, o subsídio do governo poderia atingir 95%, o que significa que as famílias pagavam apenas 5% do valor total.
A Caixa Econômica Federal, que é a instituição financeira responsável pelos contratos, tem um prazo de 30 dias para regulamentar essas novas regras e implementá-las.
“Após esse período, os contratos já existentes que se enquadrem nas regras de isenção terão suas cobranças suspensas”, afirmou o Ministério das Cidades.
Em uma entrevista concedida à GloboNews em fevereiro, o ministro Jader Filho já havia mencionado que o governo federal estava considerando conceder isenção total no Minha Casa, Minha Vida para aqueles que recebem benefícios como o Bolsa Família. A proposta tinha como objetivo reduzir o déficit habitacional e criar condições mais vantajosas nos contratos para esse público.
Mudanças no programa incluem também a redução da quantidade de prestações para quitação do contrato, passando de 120 para 60 meses, nas unidades contratadas pelo Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU). Além disso, a parcela paga pelos beneficiários nos contratos do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) foi reduzida de 4% para 1%, conforme estipulado no documento governamental.
Fonte: g1.globo.com